15 de out. de 2013

Comportamento animal em revista

Entre várias, duas revistas brasileiras bastante lidas publicam seguidamente matérias sobre o comportamento animal. Falo da Superinteressante e a National Geographic Brasil, ambas da editora Abril.

A Super (como é conhecida) possui um arquivo temático (Canais, no site da revista) “Mundo Animal” (não vi, mas bem que os humanos, enquanto uma das espécies de grandes primatas – “o macaco nu”, como disse o zoólogo Desmond Morris já no título do seu best-seller). Vale uma boa olhada:

http://super.abril.com.br/mundo-animal/

Da NG vou destacar uma reportagem muito bacana (textos, gráficos, fotos), na edição de agosto de 2013, muito bacana sobre leões que vivem no Parque Nacional do Serengeti, na Tanzânia.

Nas páginas 56/57 é dito assim:

“Os tigres são solitários. Idem para as onças-pardas. Leopardos não têm interesse em se associar com outros de sua espécie. O leão é o único felino social. Vive em coalizões cujos tamanho e dinâmica são definidos por um intricado equilíbrio de vantagens e desvantagens evolutivas.

E por que o comportamento social, inexistente em outros felinos, adquiriu tanta importância para o leão? É uma adaptação necessária para a caça de presas de grande porte, como os gnus? Facilita a proteção dos filhotes pequenos? Surgiu das características circunstanciais das disputas por territórios? À medida que se delinearam os detalhes da sociabilidade leonina, sobretudo nos últimos 40 anos, muitas das revelações cruciais vieram de estudos realizados no Serengeti.”

E as perguntas acima não caberiam também para os humanos? Por que vivemos em grupo? Como as relações entre os indivíduos se dá numa perspectiva zoológica, digamos assim, que considere existir um longuíssimo processo evolutivo, do qual alguns supõe termos escapado ou, mais radical ainda, estarmos alheios, como “imagem e semelhança” de um deus criador, que montou o mundo com tudo pronto em uma semana e nos deu tudo para dominarmos para todo e sempre?

Há os que, não acreditando em criacionismo, acreditam numa independência total do ser humano das contingências biológicas, tendo nós superado totalmente outros seres do ecossistema planetário, caso dos nossos “primos” gorilas, chipanzés e bonobos. De alguma forma, “endeusam” o ser humano, mesmo que sejam “ateus de carteirinha” (ou “materialistas”). Cara como Steven Pinker teriam muito a contestar com argumentos poderosos...

Certo, mas voltemos à matéria da NG. Segue o link:

http://viajeaqui.abril.com.br/materias/leao-serengeti-tanzania-africa-felinos-sociais

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